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Como devem saber, existe o Dia Internacional da Mulher que se comemora no dia 8 de Março.
Mas porquê o dia 8 de Março? Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de trabalho de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço de salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio. Cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Portanto, em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido em sua homenagem, comemorar o 8 de Março como “Dia Internacional da Mulher”.
No entanto, ainda existem desigualdades que afectam as mulheres. É um facto de que o salário anual das mulheres é inferior aos dos homens e que existe uma maior taxa de desemprego entre as mulheres.
É de grande pertinência referir, também, a violência doméstica que, maioritariamente, afecta as mulheres. Por exemplo, em 2007 foram denunciados 14534 casos, a sua maioria mulheres entre os 26 e os 54 anos. É triste afirmar que morreram 22 mulheres às mãos de maridos e namorados e outras 57 mulheres foram alvo de tentativas de homicídio por parte dos companheiros.
Em Portugal, a violência doméstica é considerada um crime público (o que significa que esta pode ser denunciada por terceiros e não exige que seja a vítima a apresentar queixa pessoalmente).
Na minha opinião, apesar de ser um facto, não concordo que este tipo de crime leve o culpado a um a cinco anos de prisão.
Nestes casos de violência, começam por ocorrer pequenos episódios de violência, depois a tensão aumenta o que causa mais violência nas agressões... mas quem agride pede sempre desculpa e diz que não volta a acontecer.
As razões pela qual uma mulher se mantém numa relação violenta têm que ver com a dependência económica do parceiro, medo de represálias por parte do agressor, a existência de filhos, a baixa auto-estima, a pressão da família, o amor e muitas outras.
No fim deste tipo de violência, as mulheres sofrem danos emocionais, físicos e psicológicos para toda a vida.
As mulheres têm direito a lutar pela sua dignidade e autonomia, logo não se devem rebaixar a ninguém e serem independentes.
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